O feminismo negro surdo na educação inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.36942/revincluso.v2i1.848Palavras-chave:
feminismo negro, surdez, educação inclusivaResumo
O presente artigo teve como objetivo investigar como o tema gênero, o feminismo negro, tem sido tratado nas pesquisas voltadas à Educação de surdos no Brasil. Realizou-se, para tanto, uma revisão sistemática de literatura, considerando a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), o Catálogo de Teses e Dissertações da Capes e o Google Acadêmico, de textos publicados entre 2016 e 2022, tendo por descritores de busca: “feminismo”, “negro”, “surdo”, “raça” e “gênero”. Identificamos que as pesquisas na área da surdez tendem a considerar apenas os aspectos linguísticos do surdo, mesmo quando se discute a sua identidade. Temas como etnia/raça, gênero, sexualidade e classe social são deixados em segundo plano ou sequer são mencionados. A população surda ainda está caminhando no sentido de ser reconhecida e de ter sua língua respeitada; provavelmente por isso, essas temáticas no âmbito das pesquisas educacionais tenham se revelado ainda pouco discutidas. É preciso considerar, que a comunidade surda não é homogênea, existem interseccionalidades que podem incidir sobre a vida das pessoas que fazem parte dessa população. Tornam-se necessários estudos da sobreposição da surdez-etnia/raça, de gênero e de sexualidade, associadas à Educação Inclusiva, para ressignificar concepções e práticas voltadas para a população surda que por muito tempo foi espoliada e cerceada de seus direitos.
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