Energia “Limpa” sob Tensão
Eólica Offshore, Justiça Energética e Disputa de Poderes
DOI:
https://doi.org/10.36942/dialogossocioambientais.v8i22.1220Palavras-chave:
justiça energética, comunidades costeiras, participaçãoResumo
A expansão dos parques eólicos offshore (PEO) no Brasil, divulgados como “energia limpa”, confronta comunidades tradicionais costeiras em razão do histórico problemático das eólicas onshore. Apesar da “limpeza” em termos de emissões, as populações locais lidam frequentemente com desigualdades: informação técnica inacessível, linguagem elitista, consultas meramente protocolares e incapacidade decisória na implementação de projetos de energia renovável. Este artigo tem por objetivo discutir a inserção dos PEO através da compreensão das assimetrias de poder no contexto da justiça na transição energética.
Downloads
Referências
ARNSTEIN, Sherry R. A ladder of citizen participation. Journal of the American Institute of Planners, v. 35, n. 4, p. 216-224, 1969.
CASH, David W. et al. Scale and cross-scale dynamics: governance and information in a multilevel world. Ecology and Society, v. 11, n. 2, art. 8, 2006.
GORAYEB, A. et al. Emerging challenges of off shore wind energy in the Global South: Perspectives from Brazil. Energy Research & Social Science, v. 113, art. 103542, 2024.
HEFFRON, R. J.; McCAULEY, D. The concept of energy justice across the disciplines. Energy Policy, v. 105, p. 658–667, 2017.
JENKINS, Kirsten; MCCAULEY, Darren; HEFFRON, Raphael; STEPHAN, Hannes. Energy justice: a whole-systems approach. Queenʼs Political Review, 2014.

Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Diálogos Socioambientais

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.