Eu dependo, tu dependes e nós dependemos: os serviços ecossistêmicos no litoral da Macrometrópole Paulista
Palabras clave:
Serviços ecossistêmicos, zona costeira, abordagem ecossistêmica, bem-estar humanoResumen
Se alguém te encontrar no elevador e perguntar: “O oceano te traz algum benefício?” O que você, morador da cidade de São Paulo, a principal metrópole da América Latina, responderia imediatamente? Talvez entre as principais respostas estariam: o filé de peixe do meu almoço, o final de semana com amigos na praia ou as deliciosas férias de verão. Mas, talvez, você não se lembraria de mencionar que metade do oxigênio que você respira vem do mar, ou da cápsula de ômega 3 que você ingere pela manhã, e nem mesmo da regulação do clima, que batizou a cidade como terra da garoa. Você talvez não saberia que a cura ou o diagnóstico de muitas doenças, como por exemplo AIDS, SARS e COVID-19 podem vir do fundo dos mares e de sua biodiversidade. O oceano provê diversos serviços ecossistêmicos, ou melhor dizendo, benefícios para a sociedade (BLYTHE et al., 2020) que asseguram bem-estar e qualidade de vida.
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