Percepção de risco e mobilidade humana
impressões sobre comunidades em territórios vulneráveis de São Paulo
Resumo
Esta pesquisa analisa a mobilidade humana no contexto de riscos de deslizamento de terra em São Paulo. Desenvolvido em conjunto com a Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais - RESAMA, o Laboratório de Gestão de Riscos (LabGRIS), da Universidade Federal do ABC (UFABC), e o grupo de pesquisa Jornalismo Humanitário e Media Interventions, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, o estudo visa investigar a percepção de risco em três comunidades propensas ao risco de deslizamento de terra. Esse tipo de ocorrência é uma das ameaças mais invasivas e comuns no mundo, resultando em perdas humanas, prejuízos econômicos e diferentes formas de mobilidade humana que, muitas vezes, são social, política e midiaticamente subdimensionadas. No Brasil, os deslizamentos de terra estão entre os desastres de maior impacto, sobretudo em número de mortes e de desalojados e desabrigados. O total de áreas em risco de deslizamento vem aumentando a cada ano. Na cidade de São Paulo, os deslizamentos de terra e as inundações ocorrem com frequência, especialmente durante o verão. Com cerca de 13 milhões de habitantes, muitas pessoas correm o risco de serem afetadas por deslizamentos, sobretudo nas regiões mais vulneráveis da cidade, com impactos sobre a mobilidade humana, um fenômeno de grande complexidade social.
Palavras-chave: Deslizamento de terra; Percepção de risco; Mobilidade humana; Deslocamento por desastre; Comunidades em territórios vulneráveis de São Paulo.
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