Diáspora africana no Brasil – A música negra como fruto de identidade

Conteúdo do artigo principal

Pamela Lacorte da Silva

Resumo

A presente pesquisa visa discutir e identificar, sob o contexto da diáspora africana, os elementos que se fortalecem por meio da música negra produzida no Brasil, focando nos blocos afro-baianos - no período do século XX adiante. Lida com a busca por um símbolo de resistência e autoestima para a história do povo negro, na medida em que a música negra dialoga com aspectos da negritude, da memória e da identidade de um povo e de sua ancestralidade.


 


The current research aims to discuss and investigate, in the context of the African diaspora, the elements that are fortified through the black music produced in Brazil, focusing the bahian afro blocos - mainly from 1970’s. The paper deals with the search for a symbol of resistance and self-esteem for the history of black people, with focus in how black music dialogues with aspects of blackness, memory and identity of a people and their ancestry.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
DA SILVA, Pamela Lacorte. Diáspora africana no Brasil – A música negra como fruto de identidade. ÎANDÉ : Ciências e Humanidades, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 136–147, 2018. DOI: 10.36942/iande.v2i1.48. Disponível em: https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/48. Acesso em: 6 maio. 2024.
Seção
Artigos

Referências

CASTRO, A. A. Axé music: mitos, verdades e world music. Per Musi, Belo Horizonte, n.22, 2010, p.203-217.

ELZA SOARES VENCE GRAMMY LATINO POR DISCO ‘A MULHER DO FIM DO MUNDO’. HuffPost Brasil, 18 nov. 2016. Disponível em: . Acesso em: 24 mar. 2018.

GUERREIRO, Goli. A trama dos tambores: a música afro-pop de Salvador. São Paulo: Ed. 34, 2000.

GUERREIRO, Goli. Terceira diáspora: Salvador da Bahia e outros portos atlânticos. In: V ENECULT, 2009, Salvador. Quinto Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 2009. p. 1-9.

GUERREIRO, Goli. Terceira diáspora, culturas negras no mundo atlântico./ Goli Guerreiro. – Salvador: Corrupio, 2010. 200 p.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001. 432 p.

OLIVEIRA, Luciana Xavier de. A Cena Musical da Black Rio: Mediações e políticas
de estilo nos bailes soul dos subúrbios cariocas dos anos 1970. Tese de Doutorado em
Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal
Fluminense. Niterói, RJ, 2016.

OLIVEIRA, Nadir Nóbrega. Africanidades espetaculares dos blocos afros: Ilê Ayê, Olodum, Malê Debalê e Bankoma para a cena contemporânea numa cidade transatlântica. In: Revista Repertório, Salvador, n° 19, p.103-113, 2012.

SANSONE, Livio. Negritude sem etnicidade : o local e o global nas relações raciais e na produção cultural negra do Brasil / Livio Sansone ; tradução : Vera Ribeiro. - Salvador : Edufba ; Pallas, 2003. 335 p.

SANTOS, José Antônio dos. Diáspora africana: paraíso perdido ou terra prometida.. In: José Rivair Macedo. (Org.). Desvendando a história da África.. 1ed.Porto Alegre - RS: Editora da UFRGS, 2008, v. 1, p. 09-240.

SILVA, Salomão Jovino. Memórias sonoras da noite: musicalidades africanas no Brasil oitocentista. Tese (doutorado em História) - PUC-SP, São Paulo, 2005.

TROTTA, Felipe da Costa; SANTOS, Kywza Joanna Fidelis Pereira dos. Dos Orixás ao Black is Beautiful: a Estética da Negritude na Música Popular Brasileira. 2014. Tese (Doutorado em Programa de Pós-Graduação em Comunicação PPGCOM) - Universidade Federal de Pernambuco.

VERGARA, Karen Ruby Gómez. Que bloco é esse? Posicionamiento del bloco afro Ilê Aiyê no carnaval de Salvador e o movimento do Samba Reggae. Revista Brasileira do Caribe, São Luís, MA, Brasil, v. 18, n. 34, jan./jun. 2017, pp. 91-106.