A atuação da OCDE na educação e a manutenção da hegemonia neoliberal a reforma do ensino médio brasileiro

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Carla Benfica Garcez Novaes
Salomão Barros Ximenes

Resumo

Este artigo investiga se o apoio da OCDE à Reforma do Ensino Médio brasileiro, aprovada em 2017, visa ampliar o acesso e a qualidade da educação ou perpetuar o que propõe o sistema hegemônico para a educação. Para isso, utiliza a aplicação de Robert Cox do conceito gramsciano de hegemonia nas Relações Internacionais. Além disso, analisa a trajetória da OCDE na educação, conforme a obra de Papadopoulos, e a visão da organização sobre o tema em documentos oficiais. São observadas as características da Reforma, os aspectos estimulados pela OCDE em interação com o empresariado nacional e as consequências para o sistema de educação brasileiro. A pesquisa é de caráter qualitativo e utilizou de revisão bibliográfica e documental. Considera-se a visão freireana da educação como processo constante de criação do conhecimento e de busca da transformação-reinvenção da realidade pela ação-reflexão humana, estimulando nos educandos o entendimento da realidade a fim de transformá-la para melhor. Logo, é pertinente para o Sul global a análise das intencionalidades dos atores envolvidos na elaboração de políticas educacionais para construir um sistema educacional desencadeador de mudanças positivas.

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BENFICA GARCEZ NOVAES, Carla; BARROS XIMENES, Salomão. A atuação da OCDE na educação e a manutenção da hegemonia neoliberal: a reforma do ensino médio brasileiro. ÎANDÉ : Ciências e Humanidades, São Bernardo do Campo (SP), v. 8, n. 1, p. 023–043, 2024. DOI: 10.36942/iande.v8i1.1081. Disponível em: https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/1081. Acesso em: 22 dez. 2024.
Seção
Artigos

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