As dialéticas do comum e o capitalismo mais que tardio

Autores

  • Sérgio Amadeu da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.36942/dialogossocioambientais.v7i20.1118

Palavras-chave:

comum, modos de vida, transformação social

Resumo

O texto analisa o avanço da extrema-direita em meio a um capitalismo em crise que falha em oferecer perspectivas de futuro. Inspirando-se em Gramsci, destaca que, enquanto o sistema atual agoniza, abre espaço para o surgimento do neofascismo. O texto defende a criação de experimentos comunais, que demonstrem a viabilidade de modos de vida alternativos ao capitalismo, baseados na solidariedade e na produção do comum. Rejeita a ideia de que apenas a tomada do poder estatal destruirá o capitalismo, propondo uma transformação que emerja das contradições internas do sistema, assim como ocorreu com o feudalismo. Enfim, sugere que a construção de novas formas de vida colaborativas e solidárias é crucial para superar o modelo capitalista vigente.

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Publicado

2024-12-10

Como Citar

AMADEU DA SILVEIRA, Sérgio. As dialéticas do comum e o capitalismo mais que tardio. Diálogos Socioambientais, [S. l.], v. 7, n. 20, p. 18–21, 2024. DOI: 10.36942/dialogossocioambientais.v7i20.1118. Disponível em: https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/dialogossocioambientais/article/view/1118. Acesso em: 5 fev. 2025.