Uma Etnografia das implicações de poder no território das instalações de trabalhadores terceirizados na Universidade Federal do ABC

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Matheus Graciosi Pinto

Resumo

O presente artigo trata de um relato etnográfico, e tem como objetivo analisar, a partir de pesquisas de campo e discussões conceituais, como o território das instalações de trabalhadores terceirizados de obras, na Universidade Federal do ABC, expressa essas dinâmicas. Para tanto recorreu-se ao uso da análise conceitual de Claude Raffestin, da transformação do espaço em território. Nota-se um distanciamento simbólico muito grande, em contraponto com uma proximidade espacial, entre a comunidade acadêmica representada pelos alunos, técnicos administrativos e professores e os trabalhadores dessas instalações. E como resultados surgiram reflexões a partir de como esse distanciamento é produzido e mantido a partir de práticas cotidianas e institucionais.    

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Como Citar
PINTO, Matheus Graciosi. Uma Etnografia das implicações de poder no território das instalações de trabalhadores terceirizados na Universidade Federal do ABC. ÎANDÉ : Ciências e Humanidades, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 61–70, 2018. DOI: 10.36942/iande.v2i2.72. Disponível em: https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/72. Acesso em: 27 abr. 2024.
Seção
Artigos

Referências

CHAGAS, Herika C. A. Trabalhadoras e suas jornadas: reflexões sobre a terceirização em um órgão público federal. 2014. 111f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade de Brasília, UnB, Brasília.

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. Tradução de Maria Cecília França. São Paulo: Ática, 1993.