A porta fechou, o perigo passou, o shopping-trem chegou

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Giovanna Pompêo de Toledo
Vinícius Pintor

Resumo

O presente trabalho se propõe a apresentar hipóteses acerca do comércio ilegal que ocorre na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, popularmente conhecido “shopping-trem”, no que se refere ao comportamento e relações constituídas entre vendedores e guardas. Expõe-se a ideia de que os agentes do Estado na verdade gerem a atividade delinquente ao invés de combatê-la. Também houve interesse em investigar quais identidades são performadas pelos sujeitos inseridos dentro dessa lógica de vendas irregulares. Uma cooperação mútua entre os ambulantes ilegais, códigos e regras para se vender seus produtos, além de discursos e práticas regulares desempenhadas foram encontradas. No que se refere à identidade do próprio espaço, por característica inerente a si tão fluído e móvel, apropriou-se da teoria de Marc Augé para se propor que os trens são espaços sobrepostos, “lugares” para os comerciantes e guardas, “não-lugares” para passageiros.

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Como Citar
DE TOLEDO, Giovanna Pompêo; PINTOR, Vinícius. A porta fechou, o perigo passou, o shopping-trem chegou. ÎANDÉ : Ciências e Humanidades, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 127–134, 2018. DOI: 10.36942/iande.v2i2.65. Disponível em: https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/65. Acesso em: 26 abr. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Vinícius Pintor, Universidade Federal do ABC

Aluno do Bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal do ABC

Referências

AUGE, Marc. Para que vivemos? Lisboa: Ed. 90 Graus, 2006.
FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder in DREYFUS, H. & RABINOW, P. Michel Foucault: Uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária, 2010.
TOSI, Lamia. Resenha: Augé, Marc. Não Lugares: Introdução a uma Antropologia da Supermodernidade. Marília: Revista Aurora v. 8, n. 01 (2014).