Performatividade e real

os limites da subversão em Judith Butler

Autores

  • Izabela Loner Santana Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.36942/rfim.v1i3.546

Palavras-chave:

Subversão, Performatividade, Real, Teoria de gênero, Psicanálise

Resumo

Este artigo tem como objetivo avaliar a potência subversiva da teoria da performatividade de Judith Butler a partir de um debate com a psicanálise lacaniana, mais especificamente com as consequências do real, o que será exemplificado com a noção de ato. Para isso, em um primeiro momento, será reconstruída a ambiguidade em torno da sujeição na teoria de Butler, enquanto determinação e alienação absoluta do sujeito na linguagem; em um segundo, passa-se às consequências e possibilidades disso para a performatividade tal que, por fim, se indica como o real, enquanto uma curvatura do espaço simbólico, limita suas ressignificações e deslocamentos, denunciando que não é só um horizonte de representação e inteligibilidade que falha ou exclui, mas que toda possibilidade imanente ao simbólico estará jogando o mesmo jogo.

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Publicado

2021-12-15

Como Citar

SANTANA, Izabela Loner. Performatividade e real: os limites da subversão em Judith Butler. Revista de Filosofia Instauratio Magna, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 91–133, 2021. DOI: 10.36942/rfim.v1i3.546. Disponível em: https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/instauratiomagna/article/view/546. Acesso em: 22 dez. 2024.