Para um mundo moral
as disposições da natureza humana para a transição do estado natural à formação do estado civil
DOI:
https://doi.org/10.36942/rfim.v1i2.431Palavras-chave:
moralidade, antropologia, natureza, estado, perfectibilidadeResumo
A proposta do artigo é investigar a compreensão kantiana do estado de natureza, como esta noção se encontra inserida dentro do sistema filosófico de Kant e sua relação com o gênero humano no que se refere à moralidade, que emerge enquanto um dever para sair deste estado pré-jurídico para um estado de direito público. Neste sentido, este movimento de transição, compreendido no sentido de perfectibilidade da espécie humana, é também trabalhado. Para tanto, alguns conceitos devem ser tratados, como por exemplo a noção de mundo, sua ideia, seu ideal e sua significação existenciária, uma vez que permite compreender a extensão do mundo moral kantiano. Assim, o trabalho aproxima, na medida do possível, o pensamento crítico-epistemológico de Kant, com sua doutrina do direito e seu projeto antropológico-pragmático a fim de compreender o móbil da perfectibilidade e do dever moral da espécie humana que caminha, necessariamente, para um estado civil, mesmo que este não seja o ápice do ideal moral.
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