Novos modelos de financiamento à inovação tecnológica no brasil
um estudo sobre a embrapii nos projetos-pilotos do IPT
DOI:
https://doi.org/10.36942/reni.v4i2.208Palavras-chave:
EMBRAPII, Financiamento Público, Inovação Tecnológica, IPTResumo
A inovação tecnológica torna-se cada vez mais um requisito fundamental para o avanço econômico dos países. O Brasil ainda tem o desafio de incrementar a interação entre os agentes, por isso a abordagem da hélice tripla mostra-se como uma possibilidade importante para aumento da Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e da integração entre empresas e ICTs (Instituições de Ciência, e Tecnologia) e o governo tem papel fundamental nesse esforço. Neste sentido, a atuação do Estado como um agente capaz de promover o crescimento econômico e estimular a geração de inovações tecnológicas nas empresas, além corrigir as falhas de mercado, é fundamental, sendo crítico seu papel como um promotor do fomento à inovação nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi discutir os resultados que foram evidenciados na parceria entre empresas e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) na execução de projetos de P&D, de forma cooperativa em uma iniciativa de fomento à inovação tecnológica pioneira, por meio da Embrapii. Foi examinado este novo modelo de financiamento por meio da Embrapii nos projetos-piloto do IPT e, particularmente, no projeto em nanoencapsulação com empresas do setor de cosméticos. A metodologia da pesquisa foi exploratória, qualitativa e descritiva, fundamentada em dados secundários e primários, os quais foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas em 2017 e 2019. Observa-se um incremento da participação do setor privado nos projetos do período e a maior agilidade e flexibilidade neste modelo da EMBRAPII de promoção à inovação com relação ao fomento via financiamento ‘tradicional’ de agências como o BNDES e Finep.