ÎANDÉ : Ciências e Humanidades
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<p align="justify">A Revista <strong>ÎANDÉ</strong> é editada por professoras e professores do Bacharelado em Ciências e Humanidades (BCH) da Universidade Federal do ABC (UFABC), localizada em São Bernardo do Campo, SP, Brasil. Publicada quadrimestralmente, a revista foi lançada na segunda metade de 2017 e está aberta para o recebimento de artigos científicos originais e inéditos produzidos por estudantes de gradução da UFABC e outras Instituições, desde que orientados por professor(a) com título de Doutor(a), preferencialmente (mas não exclusivamente), no âmbito de Ciências e Humanidades.</p> <p align="justify">ISSN: 2594-973X</p>Universidade Federal do ABCpt-BRÎANDÉ : Ciências e Humanidades2594-973XInclusão e acessibilidade em tempos de pandemia
https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/915
<p><span style="font-weight: 400;">O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise, a partir da perspectiva observacional (GIL, 2008), acerca da presença ou não de recursos assistivos durante a exibição de programas jornalísticos no mês de março de 2020, período que marcou a adoção das primeiras medidas restritivas por parte do poder público, visando reduzir a transmissão do vírus Sars-CoV-2, o coronavírus, no Brasil. Nos detemos mais atentamente na programação da Rede Globo e da Band, observando os programas de cunho jornalístico presentes nas grades das duas emissoras. Foi observado que uma parcela mínima dos programas jornalísticos verificados ofereceu recursos como a Janela em Libras e a Audiodescrição. A legenda oculta, obrigatória por lei, esteve em toda a programação. Ao final, entende-se que o acesso à informação durante a pandemia é essencial para a proteção de todos, mas sem a disponibilização de recursos assistivos, o acesso a conteúdos apresentados pela mídia por parte das pessoas com deficiência é prejudicado. </span></p>Michele NegriniAmanda Freitas KuhnDaniel Batista de Jesus da Silva
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2023-12-312023-12-3171153510.36942/iande.v7i1.915Uma Bioeconomia para a América Latina
https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/896
<p><span style="font-weight: 400;">A noção de bioeconomia tem despontado como um termo-chave no debate político a respeito da conciliação do crescimento com a necessidade de ações responsivas a um horizonte de crise climática. Partindo de recomendações feitas em uma série de documentos publicados por organizações e agências internacionais que argumentam sobre as potencialidades da bioeconomia no Sul Global em geral e na América Latina em particular, buscamos produzir uma análise crítica da acumulação de valor na bioeconomia como proposta alternativa à economia atual. Para tal, avaliamos o lugar dado à questão do valor e à produção de escassez em tais discursos através da apropriação do trabalho intelectual, do patenteamento e da assetização de patentes, questionando se a bioeconomia representa uma ruptura com práticas econômicas que reforçaram historicamente a desigualdade entre países e se ela pode efetivar suas promessas para o desenvolvimento e liderança global por parte dos países latinoamericanos.</span></p>Tiago Andrade
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2023-12-312023-12-3171366310.36942/iande.v7i1.896Visões de China na imprensa brasileira
https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/855
<p>Neste trabalho, abordamos a forma como temáticas relacionadas a China foram tratadas em meios de comunicação brasileiros durante 2021 e 2022. Durante oito meses, entre novembro de 2021 e junho de 2022, foram coletadas publicações sobre a China nos sítios eletrônicos de dois grupos midiáticos dos mais relevantes, em termos de assinaturas e visualizações, no país: i) a Folha de São Paulo (FSP), e ii) o grupo Globo (contemplando os sítios do jornal O Globo e do G1, portal de notícias da Globo). O objetivo da pesquisa foi compreender como tais veículos de mídia abordaram a China no que diz respeito a oportunidades e ameaças que a ascensão do país poderia trazer para o Brasil. A análise dos dados nos permitiu concluir que os meios de comunicação analisados se caracterizaram pela expressão de uma visão compartimentada da China, no qual destacam, de um lado, as oportunidades que o Brasil tem devido a sua ascensão econômica, mas, de outro, as ameaças que seriam decorrentes da política chinesa.</p>Ana Tereza Lopes Marra de SousaDiego Almeida Oliveira
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2023-12-312023-12-3171748810.36942/iande.v7i1.855As Indicações Geográficas no Brasil e na França, usando o Champagne como referência
https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/732
<p><strong>Resumo</strong><strong>:</strong> O texto aqui presente pretende analisar comparativamente as políticas de Indicação Geográfica (IG) brasileiras e francesas, partindo de uma pesquisa documental dessas, numa orientação anti-imperialista. Em contexto de acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, é desleal considerar que há paridade de vantagens econômicas num reconhecimento bilateral das IGs. A legislação brasileira indica que “Quando o nome geográfico se houver tornado de uso comum, designando produto ou serviço, não será considerado indicação geográfica.” (Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/1996, Art. 180), como é o caso do champanhe, enquanto os europeus (e em especial os franceses, devido à tradição agrícola de prestígio) são altamente protecionistas quanto às suas ‘denominações de origem’. Para esta análise, será utilizado o ‘Champanhe’ como importante referencial.</p>Artur Aleixo Munari Gonçalves
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2023-12-312023-12-31718910210.36942/iande.v7i1.732As Características e impactos das políticas públicas de atenção à saúde materna no Brasil nos últimos 20 anos
https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/iande/article/view/693
<p><strong>Resumo </strong><strong><br></strong><span style="font-weight: 400;">A formulação de políticas públicas para a saúde da mulher cresceu principalmente a partir do século XX, quando foram desenvolvidas inúmeras estratégias para a redução da mortalidade materna que subsidiaram a abertura de uma agenda de políticas para a saúde da mulher no Brasil. A taxa de mortalidade materna é um dos principais indicativos da condição socioeconômica precária de uma população, uma vez que é diretamente influenciada por fatores como a escolaridade, a raça, o estado civil e o padrão socioeconômico das mulheres. Entretanto, empecilhos como a subnotificação e o subregistro dos óbitos maternos dificultam a formulação de estratégias eficientes para a melhoria do indicador. Este estudo busca analisar se políticas públicas brasileiras como o Programa Nacional de Humanização do Pré Natal e Nascimento, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, o Pacto Nacional Pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal e a Rede Cegonha impactaram positivamente no acesso à atenção pré natal e na redução da taxa de mortalidade materna nas últimas duas décadas. </span></p> <p><strong>Abstract</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">The formulation of public policies for women's health grew mainly from the 20th century, when numerous strategies that subsidized the opening of a policy agenda for women's health in Brazil were developed. The maternal mortality rate is one of the main indicators of the precarious socioeconomic condition of a population, since it is directly influenced by factors such as education, race, marital status and the women’s socioeconomic standard. However, obstacles such as under-report and under-record of maternal deaths make it difficult to formulate efficient strategies to improve the indicator. This study seeks to analyze whether Brazilian public policies such as the National Program for the Humanization of Prenatal and Birth, the National Policy for Integral Attention to Women's Health, the National Pact for the Reduction of Maternal and Neonatal Mortality and the Stork Network had a positive impact on access to prenatal care and the reduction of the maternal mortality rate in the last two decades.<br></span></p>Isabelle de Almeida Teles
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2023-12-312023-12-3171647310.36942/iande.v7i1.693